Faça as pazes com a ansiedade com o plano certo para você

L. chegou à CognoSer cansado de passar o dia todo criando cenários catastróficos sobre o futuro (“e se…”), sem conseguir desligar e até dormir à noite. Na primeira conversa, percebemos que ele acreditava que precisava controlar cada detalhe para evitar problemas. A partir daí, mostramos como nossos pensamentos influenciam o que sentimos e ensinamos exercícios simples para lidar com as preocupações, como identificar quais era produtivas e quais eram improdutivas. Seis semanas depois, L. contou que aprendeu como se acalmar da ansiedade. Passou a lidar melhor com imprevistos, conseguir dormir e sentir-se mais tranquilo no dia a dia.

M. procurou ajuda depois de ter dois sustos fortes no trânsito, achando que ia “desmaiar ou morrer”. Explicamos por que a respiração rápida piora a sensação de sufoco e ensinamos o que fazer numa crise de ansiedade (um exercício de respiração mais lenta para acalmar o corpo). Em seguida, fizemos atividades seguras na clínica que simulavam um pouco do desconforto – como respirar rápido ou girar na cadeira – para ela entender que era apenas ansiedade. Depois, ela foi num elevador e percebeu que podia controlar o medo. Hoje, Mariana faz viagens de carro com maior tranquilidade.

R. paralisava só de imaginar falar em público na faculdade. Conversamos sobre como errar faz parte do aprendizado e sobre o que ele achava que as pessoas estavam pensando e começamos a praticar falas curtas com amigos, numa sala tranquila. Aos poucos, ele foi apresentando para grupos maiores, sempre recebendo retorno positivo. Depois de alguns encontros, R. aprendeu como controlar a ansiedade e se sentiu confiante o bastante para apresentar um trabalho para toda a turma. Desde então, participa de reuniões sem aquele frio na barriga tão intenso.

C. nem chegava perto de um parque, só de pensar nos latidos já sentia o coração disparar. Primeiro, pedimos que ela fechasse os olhos e imaginasse um filhote brincando, depois um cachorro maior, sempre respeitando o ritmo dela. Na sessão seguinte, ela ficou atrás de um vidro enquanto um cão calmo passava. Depois, fomos a uma loja de pets e, ao sentir o pelo, C. percebeu que não havia perigo. Dois meses depois, ela deu um passeio no parque com o sobrinho sem se sentir ameaçada.